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Hoje a gente trouxe uma série de dicas para você começar a fazer a mixagem das suas músicas. São coisas básicas, mas que fazem uma diferença enorme no resultado final.
Mas a gente já começa avisando que a mixagem representa apenas uns 20% do resultado que se terá com uma música no quesito qualidade. Tudo começa com uma gravação feita adequadamente, usando bons equipamentos, num espaço com boa acústica e utilizando bons cabos também.
O que queremos dizer com isso é que de nada adianta ter uma gravação ruim e querer salvar isso na mix. Faça o máximo que puder para ter tracks bem gravadas.
Dito isso, vejamos agora o básico para uma ótima mixagem.
Antes de sair inserindo plug-ins para tudo quanto é lado, apenas escute. Ouça toda a música antes de começar para ver se a gravação está ok, se é mesmo necessário fazer uma equalização no instrumento X ou Y, etc.
Mas não escute somente uma vez, faça isso por umas quatro vezes a fim de não deixar nada passar.
Mas é importante contar com bons monitores de áudio e cabos de qualidade também, assim terá um som fiel. Temos um artigo aqui falando sobre as 7 características de um cabo de qualidade.
O passo seguinte é equilibrar os volumes e tratar do panorama (pan). A regra sobre o pan é a seguinte (mas lembre-se que em mixagem não existe certo ou errado):
– Graves sempre ao centro (baixo, bumbo da bateria, etc.)
– Distribua o violão e guitarra base em dois canais (dois para cada um) e envie um para a esquerda e outro para a direita (L e R) para se ter o estéreo;
– Você pode jogar instrumentos médios e agudos totalmente para a esquerda ou para a direita;
– Entre outros, não tenha medo de experimentar com o pan.
O pan te ajuda a lidar com instrumentos que estejam em conflito, disputando uma mesma região de frequência. Use um analisador de frequências para saber quais instrumentos compartilham o mesmo espaço numa região de frequência.
Como citado, não há regras para a mixagem, mas orientações para se conseguir chegar aos resultados desejados. E outra dessas orientações é começar mixando a bateria.
Geralmente se deixa o bumbo e a caixa (snare) sempre ao centro no pan.
E as outras peças como hi hat, tons, ride e overs ficam melhores quando colocados quase que totalmente para um lado.
Os overs costumam ser gravados em estéreo, logo se coloca um para o R e outro para o L. E o mesmo acontece com a sala.
Tons ficam entre 70 a 100% para o L e R também.
Mas você pode mixar a bateria como se você estivesse de frente para ela ou como se estivesse tocando-a.
Todos os elementos da bateria precisam de equalização para remover “sujeiras” que são sons desnecessários. Elementos mais agudos pedem remoção das frequências mais graves (como os pratos) e elementos mais graves pedem uma remoção das frequências mais agudas.
Mas no caso do bumbo, aqui cabe uma equalização somente com o som dele e do baixo para que os dois se encaixem e eliminem conflitos. Baixo e bumbo tomam quase a mesma região de frequência.
Passe um high-pass filter no baixo em 30 a 40 Hz, pois nenhum alto falante consegue reproduzir frequências abaixo disso. O que fica ali seria apenas sujeira.
Outra dica seria para conseguir encaixar o baixo e o bumbo: faça um corte entre 200 a 300 Hz no bumbo. Assim terá um espaço para o baixo.
Não é possível que todos os sons soem sempre ao mesmo tempo, isso faria sua mixagem ficar embolada e sem característica.
O equalizador é fundamental para que cada instrumento seja ouvido na mix, logo, não deixe de usá-lo nesses casos.
Uma dica importante aqui é sobre o sinal do bumbo (kick) e da caixa: sempre deixe eles com mais sinal. Mas por que isso? É porque na masterização eles tendem a perder um pouco de intensidade, devido a compressão.
É importante que você se acostume com o tipo de som que deseja alcançar com sua mixagem. E aqui as referências são fundamentais.
Algumas dicas são usar um analisador de frequências e tentar copiar, no EQ, a curva que o mesmo faz na música original. Mas pode também tentar fazer algo similar na questão do volume e compressão.
É por isso que uma das coisas mais essenciais para quem quer começar a mixar suas músicas é desenvolver seu ouvido. Escute muita música e faça anotações sobre elas: instrumentos, efeitos, o que pensa da equalização, compressão, etc.
Por fim, uma outra dica importante é evitar que o sinal de áudio da sua mix ultrapasse o 0 dB.
Curtiu esse artigo? Continue acompanhando o blog para mais atualizações como essa. E se precisar de bons cabos de áudios, saiba que pode contar com os produtos da Sparflex.
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